A sessão de apresentação é hoje.
É a altura de renovar a esperança. E de criar um futuro para o concelho de Moura.
A sessão de apresentação é hoje.
É a altura de renovar a esperança. E de criar um futuro para o concelho de Moura.
Lembro-me de ser muito pequeno e de ir a Sevilha e de querer ver a Torre del Oro, porque acreditava que era mesmo em ouro. E de o meu pai me levar lá - não me lembro exatamente quando foi, mas a "visita" foi noturna - e de eu ter ficado desapontado com aquela torre de tom pardacento.
Estava longe de saber que um dia me iria interessar por torres de tom pardacento.
A gravura onde se vê a Torre del Oro, junto ao Guadalquivir, tem um detalhe curioso: o coroamento da Giralda é falseado e maior que a realidade. Tem quase a mesma dimensão da torre. Vá lá perceber-se porquê.
Nunca se saberá ao certo o que foi dito naquele 12 de outubro de 1936, na Universidade de Salamanca. Em todo o caso, Millan Astráy e os fascistas tiveram um papel fulcral nos acontecimentos. Ou se gritou viva la muerte ou mueran los intelectuales. A besta renasce agora. Com a complacência do governo, que rasura relatórios e assobia para o lado. Com a cumplicidade da "comunicação social", que promove a infâmia. O ataque à Cultura não é um acaso. É um ponto central para os neofascistas.
Não é a melhor, nem a mais celebrada fotografia de Eduardo Gageiro. Mas é aquela que mais me toca. Vem ao blogue pela terceira (e última vez).
Era, seguramente, uma das mais belas curvas do mundo. Tenho disso a mais completa certeza. Ficava em Mértola e era assim, tal como Eduardo Gageiro a fotografou, em 1985. Aquela curva fez-me companhia intermitente, entre o verão de 1983 e a primavera de 1987. A brancura da curva desapareceu, em meados da década de 90. Uma obra disparatada. Uma pena, sem retorno nem remissão. Felizmente temos esta imagem.
Escreveu há dias um deputado neofascista:
"(...) a herança de Salazar é incontornável. Porém, basta recordar Marquês de Pombal para resolver o assunto. Quando o último abandonou o poder, em 1777, era o homem mais odiado em Portugal. Um século depois, passou a merecedor de inúmeras homenagens no balanço entre as virtudes e defeitos da governação pombalina (1750-1777). Não é necessária qualquer bola de cristal para saber que com a governação de Salazar (1928-1968) acontecerá o mesmo".
Como se diz no Alentejo, comparar Pombal com Salazar é o mesmo que comparar a Feira de Castro...
O artigo do "Expresso" sobre o almirante candidato não é um perfil. É uma hagiografia. Começou a promoção de uma ficção política.
Não tenho o hábito de “pedir amizade” no
facebook a pessoas que não conheço. A exceção foi, há já uns bons 10 anos, um
fotógrafo italiano chamado Fausto Giaccone. A razão era simples: tinha/tenho
por ele uma enorme admiração, tanto pelo trabalho fotográfico, como pela
atitude cívica.
Os tempos passaram, até um dia me solicitarem
uma iniciativa a desenvolver no Panteão Nacional, para comemorar os 50 anos do
25 de abril. A primeira ideia foi celebrar o Povo e a sua presença no Panteão.
Houvera um antecedente – com os trabalhos de Artur Pastor – e este era o
momento de repetir a ideia, noutro registo. Fausto Giaccone fotografara o
processo de ocupações de terras no Couço, em agosto de 1975. Uma reportagem
única, a todos os títulos. Entrei em contacto com o fotógrafo através das redes
sociais. Resposta rápida e positiva, e o começo de um enorme desassossego. Da
exposição – primeiro só a preto e branco, depois também com imagens a cores –
se passou para a produção de um catálogo. Escolha de imagens, idas e vindas ao
atelier Black Box. Depois não há dinheiro e é preciso procurar soluções… Só o
apoio financeiro do Instituto Italiano de Cultura, da Câmara de Coruche e da
Junta do Couço permitiu que o livro chegasse ao fim. E ainda, e sempre, o
empenho do editor italiano Claudio Corrivetti e da POSTCART, que produziram um
catálogo magnificamente impresso.
Na primeira vinda a Lisboa ficou desfeito
o “mistério” da rápida aceitação do pedido de amizade. O Fausto pensava que eu
era presidente da câmara de MORA, terra onde ele estivera em 1975, e não de
MOURA. Bendito equívoco.
A exposição já lá vai (esteve patente
entre 7 de maio e 25 de agosto de 2024). O lançamento do catálogo foi em julho,
houve uma conversa-debate em setembro na livraria STET e a exposição está neste
momento em Coruche. Isto ficou por aqui? Nem por sombras. Há meses telefonou-me
um cineasta com ligações a Moura (não a Mora…), chamado Sérgio Tréffaut. Queria
pôr-se em contacto com o Fausto, porque estava a organizar uma exposição sobre
imagens de fotógrafos estrangeiros em Portugal durante os tempos da Revolução.
Assim se fez. “Venham mais cinco” pode ser vista em Almada, e as fotografias do
Fausto estão lá.
Este novo projeto foi a oportunidade para
reencontrar um homem excecional. Que manteve, ao longo de 40 anos, com os
amigos do Couço uma relação fraterna e próxima. Constatei isso no reencontro de
julho de 2024. Celebrámos este percurso há dias, num restaurante nas avenidas novas que lhe causou
impressão muito favorável, no ano passado. É um sítio de comida tradicional,
ambiente familiar e clientes 100% portugueses. Suspirou na altura “non abbiamo
più questo a Roma” (já não temos disto em Roma)
Do alto dos seus 81 anos continuou a falar com entusiasmo dos projetos futuros, da esperança no futuro, na convicção que o fim da História não será “este” dos tempos que vivemos. No final disparou-me um “sei sempre combattivo” (és sempre lutador), uma frase que não é coisa pouca, vinda de quem vem. Soube-me a condecoração.
Foi em 2001, num colóquio no CCB. Um toque no ombro e a pergunta "tu é que és o Santiago Macias?". Aquela cara, de ar simpático e descontraído, lembrava-me alguém, mas não consegui situar-me. Respondi, lembro-me das palavras exatas "sou pois! e tu quem és?". Estendeu-me a mão "Fernando Venâncio, sou de Mértola". Aí sim, o nome era-me familiar da crítica literária e, pois claro!, ele era parecedíssimo com o sr. André Venâncio, um senhor muito cordial com quem me cruzei inúmeras vezes nas ruas da vila.
Achei curioso que tivesse querido voltar à terra natal, depois de uma longa ausência na Holanda, onde fez vida e carreira. Falei com ele muitas vezes ao longo de vinte anos. Ainda tive oportunidade de o felicitar pelo seu extraordinário ensaio "Assim nasceu uma língua". Pessoas como o Fernando fazem tanta falta, caramba!
Hoje de manhã, melancolicamente, apaguei o número do Fernando da minha lista. Um hábito antigo, quando um amigo desparece.
Até dia 31 de agosto. Imagens e o meu texto para a exposição:
LAWRENCE WEINER NO PANTEÃO NACIONAL
Ceci n’est pas un Panthéon, seríamos tentados a dizer ante a profusão de palavras na obra de Lawrence Weiner, que se abre aos nossos olhos.
As palavras na pintura, como na aludida obra de René Magritte, não são coisa recente. Numa célebre “Anunciação”, pintada por Simone Martini e Lippo Memmi cerca de 1330, lemos as palavras do anjo “Ave Maria, gratia plena, dominus tecum”. Não sendo novidade, não são também frequentes. Assumem valor de auxiliar de narrativa em Roy Lichtenstein e ganham caráter panfletário em obras como “Alabama”, de Robert Indiana. Contudo, só com Lawrence Weiner a linguagem está no centro da produção artística. O próprio dizia que o seu trabalho era a linguagem, mais os materiais que lhe dizem respeito.
Era, por isso difícil, encontrar melhor cenário do que o ambiente barroco do Panteão Nacional para este “Around the world”. Pela escala monumental do edifício e da obra de Lawrence Weiner, pelo que representam alguns dos navegadores aqui homenageados, pela cúpula celeste que nos domina. O Equador e a Viagem são temas próximos a muitos dos que aqui se encontram.
Na narrativa “Embaixadas em Bizâncio”, Liutprando de Cremona descreve, em meados do século X, como o imperador Constantino Porfirogeneta se fazia elevar à cúpula do palácio, tornando-se a presença da Deus na Terra. Não é esse o nosso espaço. Nem sequer, sendo este um espaço mortuário, “a cúpula imensa dum sepulcro enorme” do poema de Antônio Castro Alves. A nossa cúpula é terrena e viva e fica maior, melhor e mais próxima do mundo com a obra de Lawrence Weiner.
Santiago Macias
Diretor do Panteão Nacional
O projeto concebido pelo atelier de Lawrence Weiner é apresentado hoje à tarde, às 18h., no Panteão Nacional. A inciativa foi de André de Quiroga e da galeria Cristina Guerra Contemporary Art.
É a segunda vez que o Panteão Nacional se associa à ARCOLisboa. Um monumento vivo.
Não somos cúmplices. Nem eu nem os mais de 170 professores e investigadres que subscreveram este texto:
Manifesto pelo passado, presente e futuro da Palestina. Não somos cúmplices.Nós, abaixo-assinados, docentes e investigadoras/es a trabalhar no ensino superior e na investigação em Portugal, nas diversas áreas das ciências, artes e humanidades, consideramos que a nossa consciência, os códigos deontológicos que nos regem e o conhecimento que produzimos e transmitimos nos impõem a condenação da violência que vem sendo infligida ao povo palestiniano pelo Estado de Israel. A presente tomada de posição revela-se necessária e urgente face à ofensiva militar em curso contra a população civil palestiniana, em violação do direito internacional humanitário e dos direitos humanos. Esta operação resultou, até ao momento, em mais de 50 mil mortos — entre os quais se estima que cerca de um terço sejam crianças —, para além de um número elevadíssimo de feridos. A ofensiva tem igualmente conduzido à destruição sistemática das infraestruturas essenciais da Faixa de Gaza, ao deslocamento forçado de centenas de milhares de pessoas, ao bloqueio prolongado do acesso a bens fundamentais e à disseminação de fome em larga escala. Constitui crime de genocídio, à luz do direito internacional humanitário, a “sujeição do grupo a condições de existência ou a tratamentos cruéis, degradantes ou desumanos, suscetíveis de virem a provocar a sua destruição, total ou parcial” (art.º 8.º da Lei n.º 31/2004). Insurgimo-nos veementemente contra o que constitui um grave “atentado ao direito à vida, à sobrevivência e ao desenvolvimento” – tal como consagrado na Convenção sobre os Direitos da Criança – e contra a tentativa sistemática de aniquilação do presente e do futuro das crianças palestinianas. Recusamos qualquer forma de conformismo perante a morte de dezenas de milhares de palestinianos – entre os quais se contam numerosos estudantes, professores, investigadores e trabalhadores das esferas da educação e da ciência –, bem como perante a destruição sistemática de escolas, universidades, arquivos, bibliotecas, museus, património histórico, cultural e artístico, a par de habitações, hospitais e outras infraestruturas civis essenciais. Ao destruir os lugares de produção e preservação do conhecimento e da cultura – da história e da memória –, apaga-se não só o presente, mas também o passado, último reduto para a resistência e existência de um povo. Não podemos ser – nem seremos – cúmplices de invasões militares, de ocupações coloniais, de formas de discriminação sistemática, de regimes de apartheid e de práticas que configuram crimes contra a humanidade, incluindo o genocídio. Em nome da nossa humanidade comum, e com base nos princípios éticos e de responsabilidade social que regem o ensino superior e a investigação científica, instamos as nossas instituições – universidades, centros de investigação e demais estruturas académicas – a tomar uma posição clara e firme de solidariedade com o povo palestiniano. O silêncio, perante tamanha violência e destruição, não é neutro: é conivente. |
Abraham I. Fernández Pichel, Investigador, Centro de História da Universidade de Lisboa
Alda Sousa, Professora Aposentada, ICBAS, Universidade do Porto
Alexandre Abreu, Professor, ISEG, Universidade de Lisboa
Amarante Abramovici, Assistente, Escola Superior Artística do Porto
Ana Almeida Matos, Professora, Departamento de Informática, Instituto Superior Técnico
Ana Bela Morais, Investigadora, Centro de Estudos Comparatistas, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
Ana Cristina Costa, Professora, ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa
Ana Estevens, Investigadora, Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais, FCSH-UNL
Ana Miriam Rebelo, Professora, Universidade do Porto
Ana Paula Tavares, Professora, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
Ana Simões, Professora, Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa
Ana Sofia Ferreira, Professora, Faculdade de Letras da Universidade do Porto
André Barata, Professor, Universidade da Beira Interior
André Saramago, Professor, Faculdade de Economia, Universidade de Coimbra
Annarita Gori, Investigadora, Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa
Antonio Sáez Delgado, Professor, Escola de Ciências Sociais, Universidade de Évora
Armando Norte, Investigador, Centro de História da Universidade de Lisboa
Beatriz Lacerda, Doutoranda, Instituto de Sociologia da Universidade do Porto
Bernardo Teles Fazendeiro, Professor Auxiliar de Relações Internacionais, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Carla Marques Barros Cruz, Professora, Universidade do Minho
Carlos Almeida, Investigador, Centro de História da Universidade de Lisboa
Catarina Caldeira Martins, Professora, Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra
Catarina Casanova, Professora, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Universidade de Lisboa
Catarina Ruivo, Professora, ISCTE-IUL
Cláudia Castelo, Professora, Departamento de História, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
Conceição Nogueira, Professora, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Universidade do Porto
Cristina Nogueira da Silva, Professora, Faculdade de Direito, Universidade NOVA de Lisboa
Cristina Pratas Cruzeiro, Investigadora, NOVA-FCSH IHA
Daniel Matias, Investigador, CFTC, Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa
Daniel Melo, Professor, Departamento de História, Universidade Aberta
Daniel Ribas, Professor, Escola das Artes, Universidade Católica Portuguesa
Daniela Nascimento, Professora, Faculdade de Economia, Universidade de Coimbra
Débora Dias, Investigadora, CHAM - Centro de Humanidades da Universidade NOVA FCSH
Eduarda Neves, Professora, ESAP
Eduardo Alexandre Pereira da Silva, Professor, Instituto Superior de Engenharia do Porto
Elisa Fauth, Doutoranda, Centro de História da Universidade de Lisboa
Elisa Scaraggi, Investigadora, Instituto de História Contemporânea, NOVA-FCSH
Elsa Peralta, Investigadora, Centro de Estudos Comparatistas, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
Eugénia Rodrigues, Investigadora, Centro de História da Universidade de Lisboa
Everton Machado, Investigador, Centro de Estudos Comparatistas, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
Fernando José Pereira, Investigador, I2ADS, Universidade do Porto
Filipa Roldão, Professora, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
Francisco Freire, Professor, CRIA, NOVA-FCSH
Francisco Mendes, Professor, Departamento de História, Universidade do Minho
Frederico Moura e Sá, Professor, Departamento de Ciências Sociais Políticas e do Território, GOVCOPP, Universidade de Aveiro
Gaia Giuliani, Investigadora, Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra
Gil Duarte Ribeiro, Doutorando, Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Gonçalo Rocha Gonçalves, Professor, Departamento de História, ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa
Guilherme Velez, Investigador, CEMS, Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa
Helena Paula Abreu de Carvalho, Professora, ICS, Universidade do Minho
Hugo Monteiro, Professor, Departamento de Ciências da Educação, ESE, Instituto Politécnico do Porto
Hugo Ribeiro da Silva, Professor, Faculdade de Letras, Universidade do Porto
Inês Barbosa, Investigadora, Instituto de Sociologia, Universidade do Porto
Inês Brasão, Professora, Politécnico de Leiria, IHC, NOVA FCSH
Inês Torres, Investigadora, CHAM NOVA FCSH
Inocência Mata, Professora, Departamento de Literaturas Românicas, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Iolanda Évora, Investigadora, Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento, ISEG, Universidade de Lisboa
Isabel Araújo Branco, Professora, CHAM, FCSH-NOVA
Isabel Lourenço, Investigadora, Centro de Estudos Africanos, Universidade do Porto
Joana Arantes, Professora, Escola de Psicologia, Universidade do Minho
Joana Baptista Costa, Professora, Universidade do Algarve
Joana de Almeida Santos Pacheco Palha, Professora, Escola de Medicina, Universidade do Minho
Joana Lobo Guimarães, Investigadora, CIIE, Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto
Joana Neto, Professora, Universidade do Minho e Universidade Lusófona
Joana Ricarte, Investigadora, CEIS20, Universidade de Coimbra
Joana S. Marques investigadora, ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa
João Carlos Vassalo Santos Cabral, Professor, Faculdade de Arquitetura, Universidade de Lisboa
João Manuel de Oliveira, Professor, Departamento de Psicologia Social e das Organizações, ISCTE-IUL
João Neves, Investigador doutorando, CFTC, Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa
João Paiva Silva, Professor, ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa
João Rodrigues, Professor, Faculdade de Economia, Universidade de Coimbra
João Teixeira Lopes, Professor, Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Jorge Louraço, Professor, Faculdade de Letras Universidade de Coimbra
Jorge Ramos do Ó, Professor, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa
Jorge Sequeiros, Professor, ICBAS, Universidade do Porto
José Manuel Pureza, Professor, Faculdade de Economia, Universidade de Coimbra
José Neves, Professor, NOVA FCSH
José Nuno Matos, Investigador, ICNOVA, NOVA-FCSH
José Paiva, Professor Emérito, Faculdade de Belas-Artes, Universidade do Porto
José Pedro Monteiro, Investigador, Universidade de Coimbra/Centro de História da Sociedade e da Cultura
José Ricardo Carvalheiro, Professor, Universidade da Beira Interior
José Soeiro, Professor, Departamento de Sociologia, Universidade do Porto
Júlia Garraio, Investigadora, Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra
Lígia Ferro, Professora, Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Luana Loria, Investigadora, CHAM, FCSH-NOVA
Luciana Martinez, doutoranda, Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra
Luís António Santos, Professor, Instituto de Ciências Sociais, Universidade do Minho
Luís Mah, Professor, ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa
Luísa Veloso, Professora, ISCTE-IUL
M. Luísa Sousa, Professora, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade NOVA de Lisboa
Manuel Loff, Professor, Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Margarida Calafate Ribeiro, Investigadora, Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra
Margarida Correia-Neves, Professora Catedrática, Escola de Medicina, Universidade do Minho
Margarida Lima de Faria, Investigadora, Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa
Margarida Rendeiro, Investigadora, CHAM, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa
Maria de Fátima Rosa, Professora, Departamento de História, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
Maria José Araújo, Professora reformada, Escola Superior de Educação,Instituto Politécnico do Porto
Maria José Lobo Antunes, Investigadora, Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa
Maria Manuel Rola, Investigadora, CEAU, Faculdade de Arquitetura, Universidade do Porto
Maria Paula Meneses, Investigadora, Centro de estudos Sociais, Universidade de Coimbra
Maria Raquel Freire, Professora, Universidade de Coimbra
Marisa Ramos Gonçalves, Investigadora, Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra
Marta Araújo, Investigadora, Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra
Marta Macedo, Investigadora, Instituto de História Contemporânea, Universidade Nova de Lisboa
Marta Nunes Silva, Investigadora, Instituto de História Contemporânea, NOVA FCSH
Martim Horta, Investigador doutorando, Centro de História da Universidade de Lisboa
Miguel Bandeira Jerónimo, Professor, Universidade de Coimbra/Centro de História da Sociedade e da Cultura
Miguel Cardina, Investigador, Centro de Estudos Sociais, Universidade de Lisboa
Miguel Vale de Almeida, Professor, ISCTE-IUL
Moara Assis Crivelente, Professora, Centro de Estudos Sociais, Faculdade de Economia, Universidade de Coimbra
Nelson Araújo, Professor, CEAA, Escola Superior Artística do Porto
Noemi Alfieri, Investigadora, NOVA FCSH
Nuno Dias, Investigador, CICS, NOVA FCSH
Nuno Domingos, Investigador, Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa
Otávio Raposo, Investigador, Centro de Investigação e Estudos de Sociologia, ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa
Patrícia Maciel, Professora, Escola de Medicina, Universidade do Minho
Paula Duarte Lopes, Professora, Faculdade de Economia, Universidade de Coimbra
Paulo Cunha, Professor, Departamento de Artes, Universidade da Beira Interior
Paulo Granjo, Investigador, Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa
Paulo Teodoro de Matos, Professor, Departamento de História, ISCTE-IUL
Pedro Aires de Oliveira, Professor, FCSH-NOVA
Pedro B. Albuquerque, Professor, Escola de Psicologia, Universidade do Minho
Pedro Fontes Oliveira, Professor, Universidade de Aveiro
Pedro Freitas, Professor, Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa
Pedro Lima, Professor, Instituto Superior Técnico
Pedro Oliveira, Professor, ICBAS, Universidade do Porto
Raquel Carvalheira, Professora, CRIA, NOVA FCSH
Renata Gaspar, Professora, ESMAE, Instituto Politécnico do Porto
Renato Carmo, Professor, ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa
Renato Soeiro, Professor, Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto
Ricardo Barradas, Professor, ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa
Ricardo Roque, Investigador, Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa
Rita Luís, Investigadora, Instituto de História Contemporânea, Universidade de Évora
Rogério Sousa, Professor, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
Rosa Cabecinhas, Professora, Instituto de Ciências Sociais, Universidade do Minho
Rosa Félix, Investigadora, Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa
Ruth Sampaio, Professora, Escola Superior de Educação, Politécnico do Porto
Sandra Pereira, Investigadora, Centro de Linguística, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
Santiago Macias, Professor, FCSH-NOVA
Santiago Pérez Isasi, Professor, Departamento de Literaturas Românicas, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
Sara Cesariny Calafate, Investigadora, Escola de Medicina, Universidade do Minho
Sara Romão, Investigadora, Centro de Filosofia, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
Sarah da Mota, Professora, Universidade de Coimbra
Sérgio Campos Matos, Professor, Departamento de História, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
Sílvia Correia, Professora, Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Sofia Afonso Lopes, Doutoranda, Investigadora, Centro de História da Universidade de Lisboa
Sofia José Santos, Professora, Universidade de Coimbra
Sónia Ferreira, Investigadora, Centro em Rede de Investigação em Antropologia, NOVA FCSH
Susana Batel, Investigadora, ISCTE-IUL
Susana Brissos, Professora, ISEG
Teresa Almeida Cravo, Professora, Universidade de Coimbra
Teresa Martins - Professora, Escola Superior de Educação,Instituto Politécnico do Porto
Teresa Summavielle, Investigadora, i3S, Universidade do Porto
Tiago Vieira da Silva, Professor, CEAA, Escola Superior Artística do Porto
Vanda Amaral Dias, Professora, Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra
Vasco Braz, Investigador, CFTC, Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa
Multidões no Prado e no Reina Sofia. Quem quiser perceber a importância dos museus na cultura contemporânea (e na economia!) tem ali dois vibrantes exemplos. Pode também ir à Gulbenkian, ao MACAM ou ao MAAT.
O Museo Arqueológico Nacional convenceu-me muito menos, em termos de programa museográfico. Mas é coleção é esplendorosa.
Detalhes a reter:
1. A disparate história de um trabalho de Richard Serra, que desapareceu sem deixar rasto. Estamos a falar de uma escultura com várias toneladas... Foi feita nova versão.
2. A supresa Pierre Verger. Conheço o trabalho dele, mas não sabia que tinha um livro monográfico sobre a exposição universal de 1937. Já ando à cata dele nos alfarrabistas internacionais.
Amanhã à noite será o momento de estar em Moura, na Feira do Livro. Irei apresentar este livro "Mulheres do Sul", da autoria de Ana Benedita. Um testemunho essencial e uma recolha de dados que vai ser importante para fazer a História de um momento único e decisivo na nossa História do século XX.
Dias intensos na minha Mértola.
Música (José Miguel e mais o Miguel Rego e amigos).
Pintura (Manuel Passinhas).
Caligrafia (Bilal Sarr).
Exposição de cordofones.
E mais e excelente música no cais.
Foi o 13º. Festival Islâmico.
Sempre gostei de casas com vidros coloridos. Se um tivesse uma casa de acordo com eles, gostaria que tivesse vidros assim. Mas os vidros coloridos não são para um sítio qualquer. Nas zonas antigas dos sítios fazem sentido. Noutros não. Ao visitar no outro dia um edifício, dei-me conta que ainda há quem os fabrique à moda antiga. Os vidros antigos vão bem com poemas antigos.
De Alfred Tennyson: